Por PU2TBR - RobertoBuenas!
É fato que nosso país vem passando por turbulências em sua política econômica - turbulências estas que não foram causadas por nós, e sim pela péssima gestão que temos, mas que não é o caso de se comentar aqui - e com isso, alguns setores se encontram em leve estagnação, e dentre elas, a entrada de equipamentos e novidades vindas do outro lado do mundo.
O que ainda nos serve de "tabua de salvação", é, sem dúvida, a boa vontade e oportunismo dos importadores independentes. NOTA: não sou favorável ao contrabando, já que ele alimenta outros setores escusos, mas o grande problema é que alguns empresários do setor, apenas visam o lucro obtido com apenas um segmente, e quando ele dá certo, acredita que vai se perpetuar por décadas. Infelizmente, essa não é a realidade do mercado atual, e quando uma tendência é superada por uma novidade, o empresário do segmento tem duas alternativas: ou de adapta e aceita a evolução, ou sucumbe a ela.
Vou citar duas empresas brasileiras que atendem ao segmento Radio do Cidadão no Brasil, e que não entenderam a idéia de se inovar: Millenium e Aquario, que comercializam os Transceptores Hannover BR-9000 e RP-80, respectivamente. enquanto representantes nos países Europeus já lançaram em seu portfólio o a nova plataforma produzida pela Qixiang - o AT-6666 - eles ainda insistem com a já defasada base do AT-5555 e do M-8800 (lembrando: o Aquario RP-80 NÃO É baseado no AT-5555, e sim, no Xiamem-Maxlog M-8800... Há muita desinformação a respeito, e alguns "coleguinhas" daqui vendem o peixe errado) , e acompanham a queda da procura pelo seu produto, o que força, em alguns casos, a sua redução de preço final para acabar com o estoque.
Por conta disso, vendedores informais encontraram meios de trazer o equipamento para o país, mas a forma como eles entram aqui é a mais sombria que se possa imaginar... De momento, já foram vistos exemplares do AT-6666 sendo comercializados em encontros de Radioamadores e Radio do Cidadão aqui em São Paulo, mas nada impede que os irmãos Safadi os comercializem em breve no Paraguai sob a marca Voyager (ou Voyage, como queiram). Isso é fato corriqueiro, mas não esperem que a versão paraguaia tenha a mesma qualidade que a comercializada na Europa e Asia.
Isso é o resultado do desinteresse dos empresários brasileiros do segmento, que não se inovam, aliados a sua sede de lucro imediato, mas que no fim das contas, pouco se importam se o seu produto, com a sua marca. terá êxito de aceitação ou não. O importante é vender, não é mesmo?
Assim que tivermos um exemplar desses em mãos, faremos nossa avaliação e daremos nossas impressões a respeito.
73 a todos!