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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

DICAS PARA MANTER O SEU " RÁDIO CLASSICO" EM DIA, E OUTRAS INTERESSANTES







Buenas!


Todos nós, de certa forma, buscamos obter em nossas estações de radiocomunicação equipamentos que possuam o mais alto grau de tecnologia e inovação, com o intuito de, entre um contato e outro, estabelecer contatos distantes com qualidade e sinais dignos em enlaces, sejam eles locais, ou DX.

É estranho, de certa forma, percebemos que a busca pela perfeição - ou pelo sinal S9 em todos os cantos - podem causar sentimentos e comportamentos estranhos entre um operador e outro, a exigência em se receber um sinal perfeito, áudio puro como cristal e sintonia "Beat Zero", em que alguns casos, se ignora completamente fatores como topografia, tipo de antena usada, condições da propagação e outros consequentes. E isso acaba causando certos conflitos desnecessários, egos feridos e coisas do tipo.

Entretanto, é uma vaidade individual de cada um, obter a configuração perfeita - ou ideal - para desfrutar do Hobby. Alguns, como disse, conseguem esse feito empregando em seu schack uma estrutura fenomenal, e outros, com o singelo e basico, os quais conseguem acertando na "dosimetria lógica", sem exageros.

E muitas vezes, se obtém com o básico: antena em um mastro, linha de transmissão, transceptor e fonte de alimentação. E só. E muitas vezes, com transceptores simples, que irão atender suas necessidades - o restante, vai depender da perícia em se ajustar, se ouvir, trabalhar este ou aquele contato.

Mas, nem sempre nossos rádios operam da forma que desejamos... O custo para aquisição de um modelo novo é caro, e muitas vezes, nossos recursos financeiros não permitem uma "extravagância" a mais - em tempos de crise econômica, o negócio é postergar esse capricho. Mas, nosso transceptor de 10, 20, 40 anos, já não responde com eficácia aos nossos objetivos, não é mesmo?

bem, diante disso, eu assinalei algumas dicas para que você, bravo operador, DXista, dê uma sobrevida a sua estação, até que possa atualiza-la, quando as condições forem propícias.







FAÇA REVISÕES PREVENTIVAS/CORRETIVAS.


Assim como em um automóvel, que necessita de verificações periódicas para verificação de suas funcionalidades e desempenho, nossos transceptores também necessitam de revisões para certificarmos que suas características ainda se mantêm íntegras, e que não nos deixarão na mão em algum momento. Como componentes eletrônicos também sofrem desgaste com o passar do tempo e uso, seu desempenho tende a cair com o decorrer dos anos. Cápsulas oxidam, capacitores eletrolíticos ressecam, circuitos sofrem com as variações de temperatura, e prováveis oxidações podem ir minando lentamente esse processo. Em alguns casos, uma breve revisão e substituição de determinados componentes resolvem o problema, mas mesmo assim, não garantem que ele terá uma sobrevida de mais 40 anos, até mesmo porque, alguns componentes não informam, com exatidão, que chegaram ao fim de sua vida útil, mas com certeza, lhe darão "avisos" de que alguma coisa não vai bem. Desta forma, é melhor você pecar em precaução, do que se lamentar em erro, Muitas vezes, uma revisão preventiva pode impedir de você ter surpresa futuras, como alguns modelos de transceptores, que possuem problemas endêmicos, em sua construção, e acredite, 100% dos usuários acham que isso não vai acontecer com ele, por ter zelo em seu equipamento. Mas nem sempre é assim.

É fato que, para alguns modelos com mais de 20, 30 anos de fabricação, a possibilidade de se trocar determinados componestes é impossível, devido ao fato que o rádio não é mais fabricado, ou o componente nem exista mais no mercado de reposição, mais ainda é possível encontrar algo para o trabalho. Caso contrário seu técnico - se for honesto - irá lhe dar opções de atualização , com poucas mudanças no circuito, sem alterar o desempenho.

O custo para revisões, costuma ser quase sempre o preço da um reparo, mas com a vantagem de que o técnico - desde seja capacitado - vai saber como proceder, antes que a tragédia aconteça.






TENHA ZELO PELO LOCAL DE SUA ESTAÇÃO

  
Acreditem, nem sempre aquele canto da casa, entre o banheiro e a cozinha, ou próximo da lavanderia, é o local ideal para se instalar - mesmo para aqueles que não podem compartilhar um pequeno espaço na sala, ou em um comodo especifico para tal. Entendam, água (em qualquer estado físico) e radio não se combinam. Variações de temperatura são um veneno mortal para a estação, e a maior delas, sem dúvida, é a condensação. O transceptor e seu conjunto sofrerão um ataque maciço de oxidação, reduzindo - e muito - a vida útil do rádio. opte em colocar em local arejado, longe de umidade, assim a garantia de que ele não irá adquirir "vida própria" é menor.





REVISE CONEXÕES ELÉTRICAS/ LINHA DE TRANSMISSÃO

Gambiarras são, comprovadamente, 75% das causas mais comuns de danos em estações de rádio, sejam elas PX (CB) ou de Radioamador (HAM). Em ambos os casos, o operador acredita que, com um arame de varal, sem medida, debaixo de um telhado de zinco, ira transmitir quilômetros de distancia, usando um acoplador automático - pode até conseguir, mas essa "proeza" não dura muito. Fontes de Alimentação DC, feitas com fontes de computador, até funcionam, desde que você tenha perfeita noção do que está fazendo, não bastando juntas os fios vermelho e preto, testar em um multímetro para ver se vai dar 12V, e ligar ao transceptor. Pode ser laureado ao sucesso, ou fadado ao fracasso. dê preferencia por fontes profissionais, ou fabricadas artesanalmente por técnicos em Eletrônica de sua confiança.

Em avassaladora maioria dos transceptores, já possuem saída de antena com impedância de 50 Ohms, o que obriga o uso de cabo coaxial da mesma impedância, com boa quantia de malha, e antena (do gosto do freguês) com os mesmo 50 Ohms. Procure manter essa lógica. O mercado está abarrotado de opções, mas se prefere ter uma, de forma artesanal, se atente a esta questão.

As conexões elétricas devem ser decentes, sem emendas, e na menor distancia possível entre o transceptor/fonte DC. é incrível ver instalações onde os fios possuem mais de dois metros de comprimento, e no geral, enrolados para não ficarem "bagunçados". só o fato de estarem assim, geram um consumo desnecessário que muitas vezes não vai para o transceptor, e por consequência, aquecem os cabos, o que pode, em alguns casos, causar um curto-circuito por aquecimento e derretimento, além de exigir mais da fonte de alimentação.

Lembrem-se: polo positivo, CABO VERMELHO, polo negativo, PRETO. Fio flexível, de diâmetro a partir de 2 mm (ou mais, dependendo do que vai usar na estação).




EVITEM FORÇAR SEU TRANSCEPTOR A TER POTENCIA SUPERIOR A QUE VEM DE FÁBRICA

Esse é o melhor tópico, gosto de tocar nesse assunto, porque por mais que se avise, a teimosia vai sendo perpetuada ao longo dos anos...

Boa parte dos transceptores, de produção industrial, seguem um rigoroso procedimento de fabricação, o qual são verificados, potencia máxima emanada por ele, limites de tolerância d uso, dentre outros parâmetros.

Tais especificações, visam o melhor uso dele, em longo prazo. Mas mesmo assim, muitos usuários teimam em querer "tirar mais", estrangular o coitado até os seu limites de uso - e evidentemente - irá reduzir seu tempo de vida útil.

Vejo a quantidade de pessoas que fazem isso, e com o as maravilhas da Internet, mostrando procedimentos macabros de sacrifico de rádios, a coisa fica mais interessante ainda.

Melhor quando existem os videos do Youtube, onde pessoas mal intencionadas, mostram, através de instrumentos que eles mesmos nem sabem como funcionam, demonstram referências e escalas ao limite de operacionalidade que, para os leigos e que não entendem nada, acham o máximo.... E contratam esses serviços.

O resultado? Bem, vai de equipamentos totalmente adulterados, com qualidade de áudio péssima, sobreaquecimento desnecessário e por fim, a urgente necessidade de se enviar o transceptor para reparo imediato - quando já não estão danificados - em outro técnico mais qualificado. E por conta disso, mais dinheiro gasto, um valor pago para inobservância e ignorância de se acreditar, de que o que o "tecnico" anterior fez, foi lhe enganar, com videos de papo convincente, mas fraudulento.

Costumo dizer, "quer potência? Use um Amplificador Linear, se a sua Licença permitir..." "Quer ter uma transmissão com qualidade de áudio melhor? Use um pré-amplificador de áudio". Se fosse o contrário, é fato que os transceptores já viriam com seus POWER MODES, "TOP GUN MODULATOR's ", AUDIOMAX de fábrica, e não precisariam sofrer intervenções nas mãos de um malandro enganador. Ou simplesmente, viriam com sistemas de equalização de áudio de transmissão, ao invés do que alguns Radioamadores gostam de usar, mesas de som pra "dulcificar o áudio"- o efeito é muito legal, mas chega a ser patético, ou o sonho de ser Locutor de Broadcasting frustrado para todos ouvirem.. hi, hi.

Entretanto, são gostos (duvidosos) de cada um... O grande problema, é que esses cacarecos acessórios muitas vezes, acabam danificando o transceptor, e que acaba sendo a alegria dos técnicos profissionais - e dos picaretas também.




REVISE PERIODICAMENTE SEU SISTEMA IRRADIANTE.

Uma das etapas que mais sofrem com a deterioração, é sem dúvida, o conjunto antena/coaxial. como ficam expostas as variações do clima, serão elas que sofrerão o impacto principal. Manutenções periódicas das conexões, fixação da antena no mastro/torre, verificação da integridade do cabo coaxial e das soldas dos conectores, visam garantir a qualidade de todo o conjunto. 

Inevitavelmente, é aconselhável desconectar o cabo coaxial da linha irradiante do transceptor em caso de tempestades, ou simplesmente, quando não está em atividade, para evitar riso de descargas elétricas por raio, ou eletricidade estática. Não confie muito na questão de aterramento em caso de tempestades, raios escolhem condições ideais de condutividade terra/atmosfera ou vice-versa, e não porque sua estação possui um sistema eficaz de aterramento. O aterramento não funciona com 100% de eficácia nesses caso, então, não se arrisque tanto.

Ficam aqui essas dicas, apesar de serem até um certo ponto, inviáveis para alguns, mas lembrem-se que todo Hobby possui um Ônus (coerente) dentro das condições de cada um.


73 a todos!






terça-feira, 17 de janeiro de 2017

VÁLVULAS CERÂMICAS EM ASCENSÃO - É O FIM DAS TRADICIONAIS VÁLVULAS DE VIDRO?





A nova moda aqui na região, tem sido o uso de Amplificadores Lineares a Válvula Eletrônica pelos mais diversos segmentos de usuários - desde os tradicionais Radioamadores DXistas, até os operadores sem licença. Não é novidade para nós o uso deste acessório, afinal, é sempre bom para o hobbista ser ouvido nos quatro cantos, mas tal procura vem colocando os tradicionais amplificadores transistorizados para escanteio.

O motivo? Bem, os amplificadores lineares de potencia de RF à Válvula Eletrônica, ( ou Boosters, "Botinas", "secretárias", como são conhecidos popularmente no segmento) são velhos conhecidos, e proporcionam a amplificação de potência além do que o transceptor em si pode emitir. Sua aplicação é destinada a permitir que a estação possa ser "ouvida" mais distante, devido ao desempenho que proporciona - desde que o conjunto funcione harmoniosamente com o sistema irradiante. Isso, muitos aqui já sabem a respeito, assim como as restrições de uso, devido a Legislação vigente, e as consequências legais que seu uso deliberado possa ocasionar. A grande questão, no caso apresentado, é que os Amplificadores Valvulados levam uma grande vantagem sobre os transistorizados: Não emitem espúrios, não se "espalham" na frequência, possuem afinamento na modulação, não requerem grande área física de dissipação, não necessitam de uma fonte específica para sua alimentação (já que muitos possuem esse recurso em sua construção), não sofrem tanto com problemas de ROE alta, e sua calibragem é simples, mediante o ajuste de tensão da placa e da carga.

A "guerreira" 807


Entretanto, o que ainda faz delas um conceito de aceitação são inúmeros: Em sua grande maioria, são destinadas apenas para o uso fixo (pouquíssimos modelos existentes, podem ser empregadas em estações móveis), o mito de que "elas emitem altos níveis de Radiofrequência, causando danos à saúde do usuário, e principalmente, pelo custo da respectivas válvulas Eletrônicas, se comparadas ao custo de transistores de potência de RF. Isso, quando elas deixam de ser produzidas por empresas tradicionais do segmento, e que acabaram abrindo espaço para os chineses produzirem equivalentes, de eficácia duvidosa. Aliado a isso, a inexperiência do usuário, que muitas vezes, por falta de conhecimento, acaba usando o equipamento de forma incorreta, diminuindo a vida útil do componente. Além disso, o grande receio de tomar uma descarga elétrica - a popular "cipoada" - ao se manusear inadequadamente o equipamento, principalmente, estando sem as suas tampas de proteção.

A robusta GI-7B



Bem, no que tange a questão da escassez do componente tradicional de invólucro de vidro -  e quando existe, seu custo é relativamente alto, e o benefício é de médio retorno -  vem obrigando muitos usuários a procurar outras alternativas mais viáveis, e de custo justo, sem abrir mão da eficácia das Válvulas Eletrônicas: a adaptação de seus velhos amplificadores Lineares por válvulas Eletrônicas de Cerâmica.

Bem mais baratas e mais fáceis de se adquirir, em comparação as longevas Válvulas Eletrônicas de Vidro à Vácuo, vem sendo motivo de procura entre os aficionados, para modernização de seus Amplificadores Lineares. Mais eficientes e duráveis, devido a sua estrutura e construção, proporcionam uma relação custo x benefício mais justa. boa parte delas são de fabricação Russa,e de lotes antigos que foram colocados para venda atualmente, mas é possível encontrar esses componentes de outras nacionalidades - se bobear, até  encontra-las sendo fabricadas na China (que é sempre bom desconfiar de sua eficácia).

Uma das modificações mais conhecidas, são as efetuadas em Amplificadores MAC L 500, mas nada impede - com o conhecimento de "mão" que efetua a modificação -  seja efetuada em amplificadores menores., ou de outros fabricantes.
Na imagem acima, modificação efetuada em uma MAC-L 300, com uma GI-7B


Os resultados destas atualizações são muito bons, e raramente se ouve relatos de baixo rendimento da transformação - o que acaba gerando uma grande procura por profissionais ou hobbistas que dispõem de seu conhecimento para tal procedimento.

 Mas calma, não é tão simples assim... Antes que você saia feito um maluco atrás desta alternativa de atualização de seu amplificador linear, deixo aqui algumas dicas, para servir de orientação:

  • Procure um técnico capacitado para efetuar essa atualização - Às vezes nos deparamos com algum profissional que "conhece" um pouco da "arte" mas não domina totalmente. Procure referencias, e verifique as impressões do serviço que executa. Ele pode até fazer um procedimento que funcione, mas que o resultado final, cria dentro de seu equipamento um verdadeiro ninho de Sabiá, que pode ser perigoso, pois ali passa Alta Tensão e Alta Corrente. sua integridade física em primeiro lugar. Mesmo assim, ainda há pouca oferta de profissionais em evidência no mercado, mas a tendência é que o segmento se aqueça. Pesquise.
  • Verifique se seu equipamento pode possibilitar essa atualização - Não adianta esperar um "milagre", levando um singelo amplificador Linear que lhe proporcione 100W, e ter de volta um que emita 500W, dentro de um gabinete e construção do tamanho de uma caixa de sapatos... Espaço é um dos requisitos que se aplicam à Física, e muitas vezes, um pequeno espaço impede de haja circulação de ar, e dissipação do calor. É sempre bom manter o bom-senso à realidade, e na maioria dos casos, o projeto requer uma alocação maior. Existem relatos de projetos de atualização das conhecidas MAC-L120 com pequenas válvulas cerâmicas, e poucas modificações, que "podem proporcionar" potências de - até - 120W PEP, mas ainda não estão disponíveis, tampouco divulgadas/apresentadas, pois ainda carecemos de profissionais com conhecimento total no assunto, mas que caso comecem a aparecer, respeitam as condições originais do equipamento, sem maiores "gambiarras".
  • Avalie o custo da atualização - Bom, isso vai do conceito em verificar até onde o interessado pretende gastar nessa empreitada. Modificações requerem avaliação do equipamento, estado geral de funcionamento, limites devidos às dimensões, custos com componentes, além, lógico, das horas técnicas que o profissional escolhido irá gastar para efetuar a atualização. Em poucos casos, você pode encontrar um amplificador Linear já atualizado a venda, com um custo bem menos que o que pretende gastar em atualizar o seu. Mas, é sempre bom verificar a integridade do equipamento, se está em boas condições de uso, e nesse caso, não basta só confiar na palavra do vendedor, é necessário avaliar bem o investimento. Mas, sabemos também que a ansiedade em se obter o resultado esperado, é uma característica de alguns aficionados de nosso Hobby... E a paciência é uma dádiva. 
  • Não se esqueça da LEGISLAÇÃO - É fato que muitos sabem, da importância em se operar dentro das regras previstas em Lei. Tanto para Radioamadores, quanto para operadores do Serviço de Rádio do Cidadão, existem seus limites permitidos de emissão. Mas, como não estou aqui para passar sermão em ninguém, pois todos possuem o Livre arbítrio de fazer o que achar ser certo, sejam coerentes em suas escolhas, e não queiram se tornar meros "chatos do QRO" - isso acaba com Rodadas, e a reputação pode, diante dos comportamentos, levá-lo ao ostracismo, ou rótulos indesejados. é sempre bom avisar.
  • Amplificadores fazem a diferença, mas não fazem milagres - De nada adianta você fazer uma atualização ou aquisição de um amplificador Linear, e deixar o sistema irradiante em segundo plano, ou simplesmente, não se atentar em verificar os níveis de tolerância deste. Atente-se a esse detalhe, para não danificar todo o sistema, e culpar o responsável pela atualização por sua negligência e avareza. Pode até ser que funcione a médio prazo, mas não vale a pena se arriscar, a não ser que seja um abastado de familia - lembre-se, é um Hobby caro!
E as válvulas Eletrônicas que conhecemos? Irão sumir?

Isso é relativo... Como mencionei, são poucas as opções, e grandes empresas que as fabricam ainda, é provável que o estoque mundial ainda atenda por mais uns cinco, dez anos em média... Não irão desaparecer por completo, mas a oferta tende a diminuir.




Existem aos montes, na Internet, esquemas de modificações para os mais variados modelos de Amplificadores Lineares, o que reforça a tese da substituição gradativa, das clássicas válvulas a vácuo com envólucro de vidro.

OK? Tudo certo?

Então, 73 a todos!




segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

LANÇADO AO ESPAÇO O TANCREDO-1, SATÉLITE CRIADO POR ESTUDANTES BRASILEIROS





Buenas!


Foi colocado em órbita hoje (16/01/2017) da Estação Espacial Internacional (ISS) o pico satélite Tancredo-1 (UbatubaSat), que fora levado por um foguete japonês, no fim do ano passado. A novidade deste satélite, é que foi desenvolvido por estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves, localizada em Ubatuba, litoral de são Paulo.

O procedimento foi acompanhado pelos estudantes em um auditório do IMPE, localizado em São José dos Campos/SP, ao vivo, e foi rápido e sem problemas.


O satélite começou a ser produzido seis anos atrás nesta escola, e faz parte da categoria de satélites de até 1 Quilo, e teve um custo de cerca de R$12 Mil. O custo de lançamento, mais salgado, teve o custo de aproximadamente, R$300,00 - custeados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O pequeno satélite construído pelos estudantes, possui duas funções distintas: Um,a delas, é analisar fenômenos que ocorrem no espaço que podem influenciar em equipamentos que usamos aqui na Terra - como por, exemplo, a Geolocalização por satélite (GPS).A outra função, é enviar uma mensagem de voz aqui para nós. É possível monitorar essa transmissão através do transceptor instalado no equipamento, na frequência de 437.200 MHz (UHF). A mensagem foi escolhida por concurso na própria escola entre os estudantes.




SOBRE O SATÉLITE


Tancredo-1 é um picossatélite brasileiro, ele é um TubeSat que foi desenvolvido pelos alunos da escola municipal Tancredo Almeida Neves, em Ubatuba (SP) com apoio na plataforma Picosat feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), adaptação e integração ao lançamento provido pelo TuPOD  da empresa italiana GAUSS Srl e da Agência Espacial Brasileira (AEB).




SOBRE O PROJETO

A ideia foi do professor de matemática Cândido Oswaldo de Moura, inspirado em uma reportagem sobre os "TubeSats", kits para construir “satélites pessoais” desenvolvidos pela empresa Interorbital Systems, nos Estados Unidos. Para colocar o projeto em prática, o educador entrou em contato com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), onde, mais tarde, foi acompanhado de outros professores para receber treinamento e poder supervisionar os alunos. O material para a construção do satélite foi pago por comerciantes da cidade de Ubatuba e seu lançamento obtido mediante apoio da AEB. O satélite recebeu o nome de “Tancredo-1”, em homenagem a escola.

AS CARACTERÍSTICAS

O picosatélite tem aproximadamente 13 centímetros e tem uma massa de 570 gramas. O equipamento tem em sua estrutura cinco placas. Células fotovoltaicas que envolvem o cilindro são responsáveis pela geração de energia para alimentar os componentes do Tancredo-1. 
Existe ainda um espaço dentro do satélite que pode ser usado para pequenos experimentos científicos no espaço, no caso do Tancredo-1 duas cargas úteis são utilizadas: um gravador de voz para rádio-amadores, carga útil educacional e uma Sonda de Langmuir simplificada para estudos na formação de bolhas de plasma na Ionosfera, carga útil científica do grupo de Ionosfera do INPE.
 A plataforma tubesat passou por total reengenharia como fruto do trabalho de Mestrado em Engenharia de Sistemas Espaciais do Eng. Auro Tikami do INPE sobre orientação de Walter Abrahão dos Santos - INPE .
Os quase 100 alunos que participam do projeto ficam encarregadas da soldagem de peças e montagem de circuitos elétricos. O experimento depois de ser lançado ao espaço ele deverá ficar alguns meses em órbita, girando em torno da Terra a uma altitude de 310 quilômetros, assim, não corre o risco de virar lixo espacial.
 Entretanto, o satélite vai ser atraído aos poucos pela gravidade da Terra, onde deve ,infelizmente, queimar-se na Atmosfera Terrestre.


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