Buenas!
Todos nós, de certa forma, buscamos obter em nossas estações de radiocomunicação equipamentos que possuam o mais alto grau de tecnologia e inovação, com o intuito de, entre um contato e outro, estabelecer contatos distantes com qualidade e sinais dignos em enlaces, sejam eles locais, ou DX.
É estranho, de certa forma, percebemos que a busca pela perfeição - ou pelo sinal S9 em todos os cantos - podem causar sentimentos e comportamentos estranhos entre um operador e outro, a exigência em se receber um sinal perfeito, áudio puro como cristal e sintonia "Beat Zero", em que alguns casos, se ignora completamente fatores como topografia, tipo de antena usada, condições da propagação e outros consequentes. E isso acaba causando certos conflitos desnecessários, egos feridos e coisas do tipo.
Entretanto, é uma vaidade individual de cada um, obter a configuração perfeita - ou ideal - para desfrutar do Hobby. Alguns, como disse, conseguem esse feito empregando em seu schack uma estrutura fenomenal, e outros, com o singelo e basico, os quais conseguem acertando na "dosimetria lógica", sem exageros.
E muitas vezes, se obtém com o básico: antena em um mastro, linha de transmissão, transceptor e fonte de alimentação. E só. E muitas vezes, com transceptores simples, que irão atender suas necessidades - o restante, vai depender da perícia em se ajustar, se ouvir, trabalhar este ou aquele contato.
Mas, nem sempre nossos rádios operam da forma que desejamos... O custo para aquisição de um modelo novo é caro, e muitas vezes, nossos recursos financeiros não permitem uma "extravagância" a mais - em tempos de crise econômica, o negócio é postergar esse capricho. Mas, nosso transceptor de 10, 20, 40 anos, já não responde com eficácia aos nossos objetivos, não é mesmo?
bem, diante disso, eu assinalei algumas dicas para que você, bravo operador, DXista, dê uma sobrevida a sua estação, até que possa atualiza-la, quando as condições forem propícias.
FAÇA REVISÕES PREVENTIVAS/CORRETIVAS.
Assim como em um automóvel, que necessita de verificações periódicas para verificação de suas funcionalidades e desempenho, nossos transceptores também necessitam de revisões para certificarmos que suas características ainda se mantêm íntegras, e que não nos deixarão na mão em algum momento. Como componentes eletrônicos também sofrem desgaste com o passar do tempo e uso, seu desempenho tende a cair com o decorrer dos anos. Cápsulas oxidam, capacitores eletrolíticos ressecam, circuitos sofrem com as variações de temperatura, e prováveis oxidações podem ir minando lentamente esse processo. Em alguns casos, uma breve revisão e substituição de determinados componentes resolvem o problema, mas mesmo assim, não garantem que ele terá uma sobrevida de mais 40 anos, até mesmo porque, alguns componentes não informam, com exatidão, que chegaram ao fim de sua vida útil, mas com certeza, lhe darão "avisos" de que alguma coisa não vai bem. Desta forma, é melhor você pecar em precaução, do que se lamentar em erro, Muitas vezes, uma revisão preventiva pode impedir de você ter surpresa futuras, como alguns modelos de transceptores, que possuem problemas endêmicos, em sua construção, e acredite, 100% dos usuários acham que isso não vai acontecer com ele, por ter zelo em seu equipamento. Mas nem sempre é assim.
É fato que, para alguns modelos com mais de 20, 30 anos de fabricação, a possibilidade de se trocar determinados componestes é impossível, devido ao fato que o rádio não é mais fabricado, ou o componente nem exista mais no mercado de reposição, mais ainda é possível encontrar algo para o trabalho. Caso contrário seu técnico - se for honesto - irá lhe dar opções de atualização , com poucas mudanças no circuito, sem alterar o desempenho.
É fato que, para alguns modelos com mais de 20, 30 anos de fabricação, a possibilidade de se trocar determinados componestes é impossível, devido ao fato que o rádio não é mais fabricado, ou o componente nem exista mais no mercado de reposição, mais ainda é possível encontrar algo para o trabalho. Caso contrário seu técnico - se for honesto - irá lhe dar opções de atualização , com poucas mudanças no circuito, sem alterar o desempenho.
O custo para revisões, costuma ser quase sempre o preço da um reparo, mas com a vantagem de que o técnico - desde seja capacitado - vai saber como proceder, antes que a tragédia aconteça.
TENHA ZELO PELO LOCAL DE SUA ESTAÇÃO
Acreditem, nem sempre aquele canto da casa, entre o banheiro e a cozinha, ou próximo da lavanderia, é o local ideal para se instalar - mesmo para aqueles que não podem compartilhar um pequeno espaço na sala, ou em um comodo especifico para tal. Entendam, água (em qualquer estado físico) e radio não se combinam. Variações de temperatura são um veneno mortal para a estação, e a maior delas, sem dúvida, é a condensação. O transceptor e seu conjunto sofrerão um ataque maciço de oxidação, reduzindo - e muito - a vida útil do rádio. opte em colocar em local arejado, longe de umidade, assim a garantia de que ele não irá adquirir "vida própria" é menor.
REVISE CONEXÕES ELÉTRICAS/ LINHA DE TRANSMISSÃO
Gambiarras são, comprovadamente, 75% das causas mais comuns de danos em estações de rádio, sejam elas PX (CB) ou de Radioamador (HAM). Em ambos os casos, o operador acredita que, com um arame de varal, sem medida, debaixo de um telhado de zinco, ira transmitir quilômetros de distancia, usando um acoplador automático - pode até conseguir, mas essa "proeza" não dura muito. Fontes de Alimentação DC, feitas com fontes de computador, até funcionam, desde que você tenha perfeita noção do que está fazendo, não bastando juntas os fios vermelho e preto, testar em um multímetro para ver se vai dar 12V, e ligar ao transceptor. Pode ser laureado ao sucesso, ou fadado ao fracasso. dê preferencia por fontes profissionais, ou fabricadas artesanalmente por técnicos em Eletrônica de sua confiança.
Em avassaladora maioria dos transceptores, já possuem saída de antena com impedância de 50 Ohms, o que obriga o uso de cabo coaxial da mesma impedância, com boa quantia de malha, e antena (do gosto do freguês) com os mesmo 50 Ohms. Procure manter essa lógica. O mercado está abarrotado de opções, mas se prefere ter uma, de forma artesanal, se atente a esta questão.
As conexões elétricas devem ser decentes, sem emendas, e na menor distancia possível entre o transceptor/fonte DC. é incrível ver instalações onde os fios possuem mais de dois metros de comprimento, e no geral, enrolados para não ficarem "bagunçados". só o fato de estarem assim, geram um consumo desnecessário que muitas vezes não vai para o transceptor, e por consequência, aquecem os cabos, o que pode, em alguns casos, causar um curto-circuito por aquecimento e derretimento, além de exigir mais da fonte de alimentação.
Lembrem-se: polo positivo, CABO VERMELHO, polo negativo, PRETO. Fio flexível, de diâmetro a partir de 2 mm (ou mais, dependendo do que vai usar na estação).
As conexões elétricas devem ser decentes, sem emendas, e na menor distancia possível entre o transceptor/fonte DC. é incrível ver instalações onde os fios possuem mais de dois metros de comprimento, e no geral, enrolados para não ficarem "bagunçados". só o fato de estarem assim, geram um consumo desnecessário que muitas vezes não vai para o transceptor, e por consequência, aquecem os cabos, o que pode, em alguns casos, causar um curto-circuito por aquecimento e derretimento, além de exigir mais da fonte de alimentação.
Lembrem-se: polo positivo, CABO VERMELHO, polo negativo, PRETO. Fio flexível, de diâmetro a partir de 2 mm (ou mais, dependendo do que vai usar na estação).
EVITEM FORÇAR SEU TRANSCEPTOR A TER POTENCIA SUPERIOR A QUE VEM DE FÁBRICA
Esse é o melhor tópico, gosto de tocar nesse assunto, porque por mais que se avise, a teimosia vai sendo perpetuada ao longo dos anos...
Boa parte dos transceptores, de produção industrial, seguem um rigoroso procedimento de fabricação, o qual são verificados, potencia máxima emanada por ele, limites de tolerância d uso, dentre outros parâmetros.
Tais especificações, visam o melhor uso dele, em longo prazo. Mas mesmo assim, muitos usuários teimam em querer "tirar mais", estrangular o coitado até os seu limites de uso - e evidentemente - irá reduzir seu tempo de vida útil.
Vejo a quantidade de pessoas que fazem isso, e com o as maravilhas da Internet, mostrando procedimentos macabros de sacrifico de rádios, a coisa fica mais interessante ainda.
Melhor quando existem os videos do Youtube, onde pessoas mal intencionadas, mostram, através de instrumentos que eles mesmos nem sabem como funcionam, demonstram referências e escalas ao limite de operacionalidade que, para os leigos e que não entendem nada, acham o máximo.... E contratam esses serviços.
O resultado? Bem, vai de equipamentos totalmente adulterados, com qualidade de áudio péssima, sobreaquecimento desnecessário e por fim, a urgente necessidade de se enviar o transceptor para reparo imediato - quando já não estão danificados - em outro técnico mais qualificado. E por conta disso, mais dinheiro gasto, um valor pago para inobservância e ignorância de se acreditar, de que o que o "tecnico" anterior fez, foi lhe enganar, com videos de papo convincente, mas fraudulento.
Costumo dizer, "quer potência? Use um Amplificador Linear, se a sua Licença permitir..." "Quer ter uma transmissão com qualidade de áudio melhor? Use um pré-amplificador de áudio". Se fosse o contrário, é fato que os transceptores já viriam com seus POWER MODES, "TOP GUN MODULATOR's ", AUDIOMAX de fábrica, e não precisariam sofrer intervenções nas mãos de um malandro enganador. Ou simplesmente, viriam com sistemas de equalização de áudio de transmissão, ao invés do que alguns Radioamadores gostam de usar, mesas de som pra "dulcificar o áudio"- o efeito é muito legal, mas chega a ser patético, ou o sonho de ser Locutor de Broadcasting frustrado para todos ouvirem.. hi, hi.
Entretanto, são gostos (duvidosos) de cada um... O grande problema, é que esses cacarecos acessórios muitas vezes, acabam danificando o transceptor, e que acaba sendo a alegria dos técnicos profissionais - e dos picaretas também.
Melhor quando existem os videos do Youtube, onde pessoas mal intencionadas, mostram, através de instrumentos que eles mesmos nem sabem como funcionam, demonstram referências e escalas ao limite de operacionalidade que, para os leigos e que não entendem nada, acham o máximo.... E contratam esses serviços.
O resultado? Bem, vai de equipamentos totalmente adulterados, com qualidade de áudio péssima, sobreaquecimento desnecessário e por fim, a urgente necessidade de se enviar o transceptor para reparo imediato - quando já não estão danificados - em outro técnico mais qualificado. E por conta disso, mais dinheiro gasto, um valor pago para inobservância e ignorância de se acreditar, de que o que o "tecnico" anterior fez, foi lhe enganar, com videos de papo convincente, mas fraudulento.
Costumo dizer, "quer potência? Use um Amplificador Linear, se a sua Licença permitir..." "Quer ter uma transmissão com qualidade de áudio melhor? Use um pré-amplificador de áudio". Se fosse o contrário, é fato que os transceptores já viriam com seus POWER MODES, "TOP GUN MODULATOR's ", AUDIOMAX de fábrica, e não precisariam sofrer intervenções nas mãos de um malandro enganador. Ou simplesmente, viriam com sistemas de equalização de áudio de transmissão, ao invés do que alguns Radioamadores gostam de usar, mesas de som pra "dulcificar o áudio"- o efeito é muito legal, mas chega a ser patético, ou o sonho de ser Locutor de Broadcasting frustrado para todos ouvirem.. hi, hi.
Entretanto, são gostos (duvidosos) de cada um... O grande problema, é que esses cacarecos acessórios muitas vezes, acabam danificando o transceptor, e que acaba sendo a alegria dos técnicos profissionais - e dos picaretas também.
REVISE PERIODICAMENTE SEU SISTEMA IRRADIANTE.
Uma das etapas que mais sofrem com a deterioração, é sem dúvida, o conjunto antena/coaxial. como ficam expostas as variações do clima, serão elas que sofrerão o impacto principal. Manutenções periódicas das conexões, fixação da antena no mastro/torre, verificação da integridade do cabo coaxial e das soldas dos conectores, visam garantir a qualidade de todo o conjunto.
Inevitavelmente, é aconselhável desconectar o cabo coaxial da linha irradiante do transceptor em caso de tempestades, ou simplesmente, quando não está em atividade, para evitar riso de descargas elétricas por raio, ou eletricidade estática. Não confie muito na questão de aterramento em caso de tempestades, raios escolhem condições ideais de condutividade terra/atmosfera ou vice-versa, e não porque sua estação possui um sistema eficaz de aterramento. O aterramento não funciona com 100% de eficácia nesses caso, então, não se arrisque tanto.
Ficam aqui essas dicas, apesar de serem até um certo ponto, inviáveis para alguns, mas lembrem-se que todo Hobby possui um Ônus (coerente) dentro das condições de cada um.
73 a todos!
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